LITERATURA NACIONAL

Lya Luft estreou com o romance As parceiras (1980), seguido por A asa esquerda do anjo (1981), Reunião de família (1982), Mulher no palco (1984), O quarto fechado (1984), Exílio (1987), O lado fatal (1988, relançado em 2011), A sentinela (1994), O rio do meio (1996, Prêmio APCA), Secreta mirada (1997), O ponto cego (1999), Histórias do tempo (2000), Mar de dentro (2002), Perdas & ganhos (2003), Pensar é transgredir (2004) e Histórias de Bruxa Boa (2004), sua estreia na literatura infantil, que retomaria em 2007 com A volta da Bruxa Boa. Os infantis têm ilustração de sua filha Susana Luft. Publicou o volume de poesia Para não dizer adeus (2005), a reunião de crônicas Em outras palavras (2006) e o livro de contos O silêncio dos amantes (2008). Em 2009, de volta à literatura infantil, publicou, com o filho Eduardo Luft, Criança pensa, buscando estimular na infância e na adolescência a observação, a análise e o discernimento. Lançou, em seguida, Múltipla escolha (2010) e A riqueza do mundo (2011). Em 2012, voltou ao romance com O tigre na sombra, vencedor do Prêmio da Academia Brasileira de Letras em 2013. Em 2014, publicou O tempo é um rio que corre, seguido de Paisagem brasileira (2015) e A casa inventada (2017). Sua obra foi traduzida em muitos países. Formada em letras anglo-germânicas e com mestrados em Literatura Brasileira e Linguística Aplicada, foi professora titular de Linguística (1970-1980). Depois disso, dedicou-se unicamente à tradução e à sua literatura. Viúva do linguista Celso Pedro Luft, com quem teve os filhos Susana (médica e pintora), André (agrônomo, falecido em 2017) e Eduardo (filósofo), reside em Porto Alegre com seu companheiro Vicente Britto Pereira, engenheiro e escritor.