Conheça a história de Edna Adan Ismail, a Madre Teresa de Calcutá muçulmana
Wendy Holden, autora de Os bebês de Auschwitz, ajuda a contar a trajetória desta incrível mulher que construiu um hospital e transformou a vida de milhares de meninas e mulheres
Edna Adan Ismail foi a primeira somali a se formar em uma universidade do Reino Unido. Foi a primeira mulher a dirigir em seu país. Salvou milhares de pessoas da guerra que devastou a Somalilândia, onde nasceu. Foi a primeira ministra das Relações Exteriores de uma nação africana. Tornou-se uma das vozes mais ativas da Organização Mundial da Saúde. Construiu com suas próprias mãos um hospital que hoje é referência em saúde feminina e em partos humanizados.
O que motivou todos esses feitos, porém, foi uma tragédia. Ainda criança, de acordo com as tradições religiosas de sua família, Edna sofreu uma mutilação genital com o consentimento de sua mãe. Essa violência mudou sua vida para sempre e a fez prometer lutar com todas as forças para que mais nenhuma menina passasse por aquilo.
Wendy Holden, jornalista e ex-correspondente de guerra, autora de mais de cem livros, como Os bebês de Auschwitz, é coautora na obra e conta, ao lado de Edna, como esta extraordinária mulher conseguiu abolir a barbaridade da mutilação genital em boa parte da África e mudou a vida de milhares de meninas e mulheres, mostrando que, por mais difíceis que sejam os obstáculos, é possível mudar o mundo.
Wendy Holden, autora de Os bebês de Auschwitz, ajuda a contar a trajetória desta incrível mulher que construiu um hospital e transformou a vida de milhares de meninas e mulheres
Edna Adan Ismail foi a primeira somali a se formar em uma universidade do Reino Unido. Foi a primeira mulher a dirigir em seu país. Salvou milhares de pessoas da guerra que devastou a Somalilândia, onde nasceu. Foi a primeira ministra das Relações Exteriores de uma nação africana. Tornou-se uma das vozes mais ativas da Organização Mundial da Saúde. Construiu com suas próprias mãos um hospital que hoje é referência em saúde feminina e em partos humanizados.
O que motivou todos esses feitos, porém, foi uma tragédia. Ainda criança, de acordo com as tradições religiosas de sua família, Edna sofreu uma mutilação genital com o consentimento de sua mãe. Essa violência mudou sua vida para sempre e a fez prometer lutar com todas as forças para que mais nenhuma menina passasse por aquilo.
Wendy Holden, jornalista e ex-correspondente de guerra, autora de mais de cem livros, como Os bebês de Auschwitz, é coautora na obra e conta, ao lado de Edna, como esta extraordinária mulher conseguiu abolir a barbaridade da mutilação genital em boa parte da África e mudou a vida de milhares de meninas e mulheres, mostrando que, por mais difíceis que sejam os obstáculos, é possível mudar o mundo.