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“Ao longo de milhares de anos, o corpo humano desenvolveu a capacidade de curar feridas, cortes e ossos quebrados. Todos aprendemos que um joelho que sangra depois de uma queda não fica sangrando o resto da vida. Ele se cura sem que tenhamos de fazer nada, e isso acontece relativamente rápido.

Mas se cutucarmos, coçarmos e esfregarmos a ferida, ela não vai se fechar. Ao contrário, pode acabar infeccionando ou deixando uma cicatriz.

O mesmo acontece com nossa psique. Quando passamos por algo desagradável ou doloroso, nossos pensamentos se concentram nessa experiência. Ela reaparece várias vezes por dia, na forma de pensamentos e imagens.

Assim como a pele se cura se resistirmos à tentação de cutucar o machucado, a mente também se cura se não alimentarmos nossos pensamentos e sentimentos com ruminações. Se não os fixarmos na mente e não os acessarmos o tempo todo, em algum momento eles vão embora, passando como grãos de areia em uma peneira.

Quando ruminamos – concentrando a atenção em nossos pensamentos e permitindo que eles nos dominem –, nos atiramos em uma espiral descendente que pode causar depressão, tristeza e falta de energia.

A terapia metacognitiva não vai proteger você dos desafios da vida, mas vai ajudá-lo a retomar o controle sobre seus pensamentos e sobre a ruminação. É isso que permite superar a depressão e viver plenamente.” – Dra. Pia Callesen

A vida é um presente - se apenas abrirmos nossos olhos e nossos corações para as pequenas maravilhas da vida cotidiana.

É exatamente isso que o grego Stefanos Xenakis faz em suas histórias sobre a beleza e a magia da vida.

É sobre gratidão, compaixão, conexão e amor, mas depende de nós reconhecer e apreciar os dons da vida.

Nesse sentido, as histórias funcionam como 'abridores de corações' para que possamos desfrutar as dádivas do dia-a-dia.

Elas também nos fazem refletir sobre nossos próprios valores, decisões e atitudes internas, convidando-nos a assumir responsabilidades e tomar nossas vidas em nossas próprias mãos.