Comparado a J. R. R. Tolkien, Eduardo Spohr traz A batalha do apocalipse e nos apresenta uma batalha que teve início quando o universo era ocupado apenas por dois seres misticos celestiais e onipotentes.
Tudo começou há muitos e muitos anos, há tantos anos quanto o número de estrelas no céu, o Paraíso Celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania dos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio, e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o dia do Juízo Final.
Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas, o dia do despertar do Altíssimo. Único sobrevivente do expurgo, o líder dos renegados é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na batalha do Armagedon, o embate final entre o Céu e o Inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro do universo.
Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano; das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval. A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana, mas é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, cheio de lutas heroicas, magia, romance e suspense.
A batalha do apocalipse colocará o estreante Eduardo Spohr ao lado dos mais criativos ficcionistas da nossa literatura.
Não há na literatura em língua portuguesa conhecida nada que se pareça com A Batalha do Apocalipse. Nas páginas que compõem o volume, Eduardo Spohr nos dá lições de criatividade ficcional, igualando-se mais aos filmes épicos e menos, muito menos, à simples science fiction de antigamente, segundo a óptica de um Isaac Asimov e até mesmo do admirável Ray Bradbury.
— José Louzeiro
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